RIO DE JANEIRO – “Assim não é possível”, desabafou Paris Hilton em entrevista exclusiva para as revistas Caras, Quem, Contigo e IstoÉ Gente. Hilton não se conformou com o fato de a cervejaria que a convidou para abrilhantar o carnaval do Rio não ter conseguido lhe reservar um quarto no Hotel Fasano, em Ipanema. “Podia até ser um quartinho de fundos como aquele em que a Madona põe a mãe do Jesus”, disse Hilton, que ficou hospedada numa suíte do Copacabana Palace. “A Alicia Keyes ficou no Fasano, a Beyoncé ficou no Fasano, a Madona praticamente mora no Fasano”, disse Hilton, deixando claro que merecia tratamento igual. “Veja bem”, explicou aos jornalistas, “com esse meu sobrenome eu raramente posso ficar nos melhores hotéis das cidades que visito. Sempre me metem num Hilton. Essa viagem era a minha chance, aqui não tem Hilton – aliás foi por isso que aceitei – , e agora me fazem isso.” Hilton confirmou que propôs ao dono do hotel, Rogério Fasano, trocar o sobrenome durante os cinco dias de permanência na cidade, período em que passaria a se chamar Paris Fasano. A proposta só não foi aceita porque Hilton não conseguiu acionar o consulado americano em tempo hábil para tirar os novos documentos de identidade. Na tarde de sábado, já desesperada, ela teria ligado para Madona, sugerindo uma troca de quartos com Lourdes Maria, filha da cantora. Madona não teria concordado. Hilton ainda pediu que a popstar ao menos fizesse a caridade de vagar o quarto “de um daqueles filhos que você adotou no Malaui”, mas Madona informou-a que, salvo engano, não trouxera nenhum deles para o Brasil. Claramente estremecida com a Material Girl, Hilton encerrou a entrevista rogando uma praga: “O que me consola é que ela é muito amiga do Eike Batista e quando o hotel Glória ficar pronto ela vai ser obrigada a ficar lá.” Hilton deixou claro que achará muito divertido ver Madona tomando banho de mar na Praia do Flamengo.