Após afirmar na primeira página do jornal de hoje que as incursões do BOPE na favela Vila Cruzeiro tinham “semelhança simbólica com o desembarque das tropas aliadas na Normandia – que abriu as portas para a derrota da Alemanha nazista”, o jornal O Globo publicará amanhã um suplemento especial intitulado “Grandes Analogias da História”.

"O Heródoto dos Tempos Modernos"

Manchete do Globo, no caderno de TV. Além de comparar o apresentador ao primeiro historiador da História, o texto também alude à estreia de Bonner no Twitter, ocasião que o teria aproximado, simbolicamente, "a Johannes Gutemberg, introdutor da forma moderna de impressão por tipos móveis, em 1439." Segundo o jornal, "com o passar dos séculos, Bonner e o alemão serão aclamados por suas contribuições em favor da democratização da informação".

"Um Cícero diante de Catilina!"

Foi o que confessou Patrícia Kogut, ao relembrar sua emoção ao ouvir o primeiro texto de Pedro Bial eliminando um Big Brother.

"Romeu e Julieta, ou um belo e grande amor impossível."

Foi esta a conclusão de Ancelmo Goes ao receber a foto acima de uma fonte secreta. "Hans Donner e Valéria Valença nada devem ao casal eterno do Bardo. Vivem um amor que venceu a descrença das famílias tradicionais cariocas." Em box no canto direito da página, Bárbara Heliodora profetiza: “Basta que Domingos de Oliveira – o Shakespeare moderno – encene essa história de amor para que ela se torne imortal”.

"Alexandre, o Grande do Grande Rio"

Em coluna publicada hoje, Merval Pereira defende que o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro seja tratado pelos livros de história como o herdeiro espiritual de Alexandre, O Grande. "Maior conquistador do Mundo Antigo, dotado de argúcia e coragem, Alexandre da Macedônia dominou vastos territórios que se estendiam dos Bálcãs à Índia. Beltrame dos Pampas tomou ontem a Vila Cruzeiro, e agora, num lance de audácia que espanta os mais tímidos, prepara-se para ocupar o Alemão. Alexandre diria: Ave Beltrame!" (O fato de Alexandre não falar latim em nada empana o brilho da análise.)

"Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para um Trapalhão"

Em reportagem especial para o Fantástico, Glória Maria lembrou que “Didi Mocó pisou no braço estendido do Cristo Redentor como Armstrong na Lua”