Temer não admite que cadeira vazia do Nobel não tenha sido ocupada pelo PMDB
OSLO – Em discurso inflamado ontem no Congresso, Michel Temer repudiou o fato de haver uma cadeira vazia na entrega do prêmio Nobel da Paz. O futuro Vice-Presidente descartou como "bobagem" o argumento de que o vencedor Liu Xiaobao está preso na China e por isso não pode receber o prêmio. "Isso é problema dele. O fato é que uma cadeira ficou vazia e é preciso acabar com essa pouca vergonha. Temos trabalhando incansavelmente para que nossos parlamentares ocupem até cadeiras reservadas para idosos e deficientes físicos e aí vejo uma barbaridade dessas. Todo o esforço parece jogado fora!", lamentou, visivelmente irritado.
Para provar a tenacidade do partido em ocupar qualquer assento livre, Temer explicou que anda cercado de assessores do PMDB para a eventualidade de "pintar uma vaga". "Semana passada, resolvi ver o filme do Jabor e a sala ficou lotada. Ontem fomos ao jogo do Arapiraca e o estádio ficou lotado", explicou do alto da tribuna.
Há indícios de que Michel Temer tenha tentado comprar ingressos para o show do U2 pela internet. Ele negou, mas fez questão de dizer que, tivesse dependido dele, José Sarney, e não Ringo Starr, teria ocupado a vaga deixada pelo baterista Pete Best. "Sarney teria sido o quarto Beatles, e com o tempo ele conseguiria encaixar no mínimo mais doze parlamentares na banda."
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