18dez2010 | 22h20 | Brasil

Sem medo das consequências, Sergio Cabral defende o aborto, jogo e Oswaldo Montenegro

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RIO DE JANEIRO – Após defender a legalização da maconha, o aborto e pedir a liberação dos jogos no país, o governador do Rio, Sérgio Cabral, causou constrangimentos junto a seus correligionários ao radicalizar de vez suas propostas: “Chega de hipocrisia! Vamos liberar geral!”, foram as frases que iniciaram o discurso em defesa das casas de swing, dos CDs piratas, dos casamentos de Suzana Vieira, da obra de Jorge Vercillo e do carioca que faz xixi na rua. Em seguida, Cabral prometeu acabar com uma hipocrisia por semana em 2011.



O governador também pretende transformar a poligamia em política de estado "Chega de hipocrisia! Quem não teve três ou quatro namoradinhas ao mesmo tempo na adolescência?”, perguntou. 



Quando todos imaginavam que o governador tinha chegado ao limite, Cabral causou perplexidade dando um passo que ninguém supunha possível: "Acaba de estrear Léo e Bia, filme dirigido pelo Oswaldo Montenegro. Pois eu também sou a favor do cinema de Oswaldo Montenegro! Chega de hipocrisia! Quem, na adolescência, não assistiu a filme do Walter Hugo Khouri para ver a Xuxa pelada!" 



Diante da perplexidade geral, Cabral ergueu os braços e, vazado de luz, profetizou: “Já absolvemos o casal Garotinho, o Paulo Maluf e aquele maluco beleza do Assange. A democracia brasileira já está madura o suficiente para ouvir Oswaldo Montenegro!” 



No final do discurso, anunciou que, a partir de agora, bailará nu todo final de tarde no Campo de Santana para celebrar a Era de Aquários.