Banco Central regulará entrada de artistas internacionais
CIDADE DO ROCK – Como medida drástica para manter a balança cultural estável, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, anunciou que será regulada a entrada de artistas internacionais em território brasileiro. "Já aturamos Justin Bieber, Rihanna, Katy Perry e Miley Cyrus: num dá, não há ouvido que aguente!", exclamou, desligando o gramofone do seu gabinete. Fez um exercício vocal, cantarolou um motivo de Vivaldi e continuou, em falsete: "Só permitiremos a entrada de novos artistas se levarem o Restart, Luan Santana e a Banda Cine para uma turnê no Iêmen de, no mínimo, dezoito meses".
A reação internacional foi forte. O Banco Central de Capri divulgou nota dizendo que regulará a entrada na ilha de jornalistas brasileiros em missão de boca livre. O governo israelense proibiu não só novos shows de Roberto Carlos em Jerusalém como a exibição dos anteriores — no que, pela primeira vez desde 1948, foi apoiado pelos palestinos. A prefeitura de Miami distribuiu cartazes dos rostos de apresentadores de TV brasileiros com os dizeres "Brazilians go home".
Pego de surpresa com a medida, que considerou antimusical, Roberto Medina ameaçou escalar novamente Lobão e Carlinhos Brown para shows de heavy metal. Aturdido e meio surdo, Mantega aceitou negociar. Ao final do dia, assessores revelaram que Medina convocará uma cota de dois backing vocals ligados ao PMDB em cada show no Palco Mundo.
Leia também
Brasil vai exportar pagode universitário para a China
Enfermeiras ucranianas abandonam Kadafi e caem no samba
Irã proíbe músicas de Susana Vieira
Leia Mais
Inspirado em caso de japonês, Marcio Pochmann se veste de cachorro para driblar rejeição no IBGE
Com Dilma à frente, Banco dos Brics troca lastro em dólar por estoque de vento
Americanas vão pagar credores com ações da Oi
Credor das Americanas se disfarça de Gisele Bündchen para receber algum dinheiro de Lemann, Telles e Sicupira