BARCELONA – Impactado pela decisão tomada por Lionel Messi de não jogar mais na seleção argentina, o presidente Mauricio Macri anunciou a realização de um plebiscito relâmpago para avaliar se a população deseja ou não a saída do atleta. “Batizamos a votação de Mexit”, explicou Macri. “No fundo, o plebiscito decidirá se Messi é um argentino tão argentino que merece, de fato, ser europeu”.

A votação dividiu o país. “O sangue argentino não pulsa em suas artérias. Messi deveria bater pênalti com a mesma gana que empregamos para bater panelas”, defendeu Romina Gutierrez. O comentarista Paulo Vinícius Coelho, no entanto, apresentou uma argumentação consistente em favor da permanência do atacante. “Ele comandou o título argentino no mundial sub-20 de 2005. Já fez mais por sua seleção do que Zico pela brasileira”, cravou.

No final da tarde, o resultado do plebiscito determinou que Messi não faz mais parte da Argentina. “Em busca de títulos internacionais, acabo de me naturalizar islandês. Vou disputar a Eurocopa como um garoto”, revelou.

Em paralelo, Macri prometeu adotar medidas drásticas para que a Argentina levante algum caneco no século 21. “Estamos quase fechando a participação de nossa seleção no Campeonato Carioca de 2017”, revelou.