Atos a favor da Lava Jato levam menos gente às ruas que investigados pela operação
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS – No domingo, os atos convocados pelos movimentos pró-impeachment de Dilma Rousseff atraíram um número de pessoas muito menor do que o estimado pelos organizadores. Em Brasília, os manifestantes não superaram nem mesmo a quantidade de políticos e executivos investigados pela Lava Jato, o que foi interpretado por Michel Temer como “uma elegante mensagem das ruas, que não deve ser ignorada em hipótese alguma”, conforme afirmou o porta-voz da Presidência.
A baixa adesão tem provocado reflexões entre os maiores movimentos, como o Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre, que reagiram em sentidos opostos. Enquanto o primeiro assumiu o nome Volta pra Rua e pretende continuar mobilizando os descontentes com a casta política, o MBL anunciou que passará a se chamar Movimento Brasília Vive, articulando suas ações em torno do lema Fora Fora Temer.
Em São Paulo o grupo de manifestantes foi superado pelo de adeptos da Seicho-No-Ie, que promoviam sessões gratuitas de cura pelas mãos na avenida Paulista. De cima de um carro de som, Regina Duarte afirmava: “Não tenho mais medo! Já me aposentei.”
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MAMADEIRA DE TOGA - "A que ponto chegamos? Um pai não pode nem levar seu pequerrucho ao trabalho sem que ele seja exposto a conteúdos obscenos como urnas eletrônicas, transparência e DEMOcracia??", esbravejou a ex-ministra Damares Alves no Twitter. A indignação veio após a divulgação de imagens do adolescente Carlos Bolsonaro, de 39 anos, completamente atônito em cerimônia no TSE.
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