Rocha Loures diz que usou R$ 35 mil para pagar pizza ao TSE
PIZZARIA BATE-PAPO – Às vésperas do julgamento que selará o destino da chapa Dilma-Temer, um homem guarda informações que podem fazer pender a balança dos juízes eleitorais. Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, foi preso no fim de semana com a mão literalmente na massa. Agentes da PF o encontraram coordenando o preparo de uma pizza de 26 metros de diâmetro num galpão na periferia de Brasília.
Flagrado em março transportando uma mala com meio milhão de reais – a primeira parcela de uma propina a ser paga por 20 anos -, Rocha Loures devolveu o dinheiro assim que as imagens do delito foram divulgadas. Reteve, no entanto, 35 mil reais. À época, o ex-assessor especial atribuiu a tunga ao “custo exorbitante da tarifa dinâmica do Uber”. Agora, algemado, admite que pretendia usar a quantia para preparar e oferecer aos juízes do Tribunal Superior Eleitoral uma “suculenta pizza de calabresa, com borda recheada”.
Em nota oficial, Temer lamentou a prisão de seu ex-assessor, “homem muito direito, que crê no avanço do paladar brasileiro e no elo Brasil-Itália”. O presidente também afirmou que o julgamento do TSE “estabelecerá um novo padrão em termos de pizza”.
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