Temer paga votos com Cruzeiros em vez de reais e economiza R$ 13 bilhões dos cofres públicos
TERRA DA ALEGRIA – O presidente Michel Temer não foi o único a sair vitorioso da votação que ocupou a Câmara por toda a última quarta-feira. Ganhou também o povo brasileiro, que poderá gozar do firme comando do jurista de Tietê por mais um ano e quatro meses. Embora a mídia golpista tenha tentado caricaturar como um balcão de negócios as articulações da Presidência para barrar o prosseguimento do conjunto de calúnias apresentado pela Procuradoria-Geral da República, a verdade é que Michel revela-se virtuoso até ali onde medra a infâmia.
Com exclusividade, o Piauí Herald revela a estratégia utilizada pelo presidente para induzir a Câmara a fazer justiça, sem que o erário seja lesado. Temer e sua equipe negociou a liberação de cerca de 13,2 bilhões em emendas e projetos para os deputados que se alinhassem à justiça. Em tempo de recessão, o montante gerou insatisfação. Foi uma noite de ansiedade para Michel, que não pode revelar ao seu rebanho a nobreza de seu gesto. O que não foi revelado até agora é que a moeda de troca utilizada foi o Cruzeiro, e não o real. Colaboraram na empreitada Maluf e os Sarney, que venderam a enorme quantidade de Cruzeiros por R$ 16 bilhões, estimulando a economia de São Paulo e Maranhão, e gerando muitos empregos na Casa da Moeda.
É com pesar que noticiamos o fim de mais um dia da presidência Temer, aproximando o país do abismo das urnas de 2018.
Obs: para a publicação desse texto, o Piauí Herald ganhou 3 quilômetros de gaze em emendas. Não está fácil fazer um jornalismo combativo e de qualidade como o que fazemos nesta augusta casa. Porque nos preocupamos com a crescimento econômico e a volta do desemprego, atestamos a inocência do presidente Michel Temer diante das levianas acusações do obeso Rodrigo Janot.
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