Hawkings achava mais fácil explicar o Bóson de Higgs do que o carisma de Temer

14mar2018 | 15h50 | Além

Stephen Hawking morreu sem conseguir explicar Conselho de Ética do MDB

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BURACO NEGRO – “É uma forma de vida demasiado complexa. Espero que os físicos do futuro tenham intelecto e estômago para desvendá-la.” A frase, melancólica, foi a última escrita pelo físico Stephen Hawking em seu computador, antes de falecer, na manhã desta quarta-feira. Nos últimos anos, Hawking vinha se dedicando, de forma obsessiva, a tentar entender a existência de um conselho de ética no partido de Temer, Cunha, Jucá, Geddel e Cabral. O esforço desmedido acabou por tirar-lhe a vida (além de render um processo póstumo de cassação, a ser votado na próxima reunião da executiva do partido).

Hawking acreditava que o MDB, nascido em oposição ao regime militar, funcionava em outra dimensão de tempo/espaço, que nem a física quântica era capaz de explicar. Chegou a elaborar uma fórmula matemática o famoso Teorema de Temer para explicar como um partido conseguia estar ligado ao PT e ao PSDB ao mesmo tempo. A equação Temer = Dilma² + Aécio/ √Cunha chegou a ser anunciada, em publicações científicas, como a maior descoberta da física desde a Teoria da Relatividade. Mas, para tristeza de Hawking, nunca conseguiu ser testada no Grande Colisor de Hádrons, por causa de uma licitação que só aceitava elétrons que estivessem coligados com prótons. “Esse fenômeno não aconteceu nem no Big Bang”, lamentava.