Em 1º de janeiro de 2015, o governador Fernando Pimentel (PT/MG) tomou posse do cargo em cerimônia realizada no Palácio da Liberdade e, diante de seus futuros secretários, reafirmou alguns compromissos que havia assumido na campanha. Em seu discurso, Pimentel disse textualmente que assumia “a tarefa de aumentar a eficiência e a eficácia do nosso (de Minas Gerais) aparato de segurança”.
Nos últimos dias, a agência Lupa, especializada em checagem de dados, vasculhou dados oficiais disponíveis no site da Secretaria de Estado de Defesa Social e constatou que Minas Gerais teve menos casos de homicídios, extorsão, furto e lesão corporal nos primeiros dez meses da gestão de Pimentel. O número de crimes violentos cometidos contra o patrimônio, no entanto, teve alta de mais de 20%, se comparado ao mesmo período de 2014.
De janeiro a outubro de 2015 (dado oficial mais recente disponível), Minas Gerais computou 3.322 casos de homicídio. Esse total é 4,4% inferior aos 3.476 registrados no mesmo período do ano passado.
Nos primeiros dez meses da gestão petista, Minas também teve 316.422 casos de extorsão, furto e lesão corporal. Essa cifra é 1,5% inferior à observada nos primeiros dez meses de 2014, quando o estado teve 321.373 ocorrências desses três tipos de delito.
As forças de segurança de Minas não conseguiram, no entanto, derrubar o número de crimes cometidos contra o patrimônio. Se entre janeiro e outubro do ano passado o estado já tinha registrado 77.067 casos desse tipo, entre janeiro e outubro deste ano, ele anotou 92.875 ocorrências de crimes contra o patrimônio. A alta foi, portanto, de 20,5%.
A checagem do discurso de posse de Fernando Pimentel (PT/MG) faz parte de uma série de checagens realizada pela Lupa com governadores eleitos em 2014. Os governadores Geraldo Alckmin (SP), Luiz Fernando Pezão (RJ) e Raimundo Colombo (SC) também tiveram seus discursos checados.

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