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Eles acontecem. Ninguém gosta, mas é assim que é. Preparávamos ontem, com grande capricho, uma receita de pão de queijo para submeter à avaliação de nosso Setorista de Pão de Queijo & Cerveja, quando o arauto das más notícias culinárias invadiu a redação: um cheiro de queimado 8.9 (pior do que isso só o 10, mas aí o edifício estaria em chamas). Para nossa decepção, a Bruxa Má do Oeste da Cozinha tinha levado nossos lindos pãezinhos, os mesmos que na última inspeção apresentavam suas barrigas estufadas e redondinhas e no lugar ficaram pedras carbonizadas, feias e tristes. Tudo se deu em questão de segundos. Ou não.
A verdade é que acabamos mergulhando em um dos interessantíssimos textos da edição 55 de piauí, a próxima que você vai ler, e o tempo parou. Ocorreu o famoso fenômeno "nem vi o tempo passar", mas o forno, infelizmente, se manteve fora da esfera de influência do texto e dentro dele o tempo seguiu seu ritmo normal.
O lamentável evento demonstra claramente que ao cozinhar a atenção deve flutuar, mas quem cozinha não deve cortar, deixar que enganche ou que se emaranhe, o fio que prende o balão da atenção. É arriscado.
Para os que se deprimem e paralisam com esse tipo de percalço, é bom saber que existe um Museu da Comida Queimada que aceita colaborações:
Admire a seguir, em primeira mão e com exclusividade, a nossa obra digna de museu: