Eram 22h40 do dia 4 de junho quando pousou em Brasília o avião trazendo de volta ao país o fóssil do Ubirajara jubatus, um dinossauro miúdo, do porte de um frango, mas com uma cauda de mais de 1 metro de comprimento.
Não se sabe exatamente onde e quando o fóssil foi encontrado no Brasil, mas é provável que tenha sido na década de 1990 numa das dezenas de pedreiras da Chapada do Araripe, no Ceará. Certo é que foi contrabandeado quinze anos atrás – e acabou no acervo do museu de Karlsruhe, na Alemanha.
Depois de uma ruidosa campanha promovida por cientistas desde 2020, o fóssil foi finalmente repatriado para o Brasil e, como explica o jornalista Bernardo Esteves na edição de julho da piauí, acabou se tornando mascote de uma causa que vem ganhando adeptos não só entre os cientistas: a decolonização da paleontologia.
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