Os assinantes da piauí receberão junto com a edição de outubro um exemplar do atlas “Amazônia Sob Pressão 2020”, da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg).
O atlas é um presente aos assinantes pelos 15 anos da piaui.
Fundada em 2007, a Raisg é um consórcio de organizações de países amazônicos e se dedica a produzir conhecimento sobre a maior floresta tropical do mundo com dados estatísticos e informações geoespaciais.
No Brasil, a Raisg é composta pelo Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Publicado pela primeira vez em 2012, o Atlas apresenta agora uma atualização das pressões e ameaças à floresta, trazendo 23 mapas, tabelas e gráficos.
Segundo a análise, os danos à Amazônia crescem a um ritmo acelerado e não há perspectiva de reversão. Um terço do bioma sofre com o avanço da fronteira agropecuária, do desmatamento, do garimpo ilegal, da exploração de petróleo e das obras de infra-estrutura.
A boa notícia é que as Áreas Protegidas, como terras indígenas e Unidades de Conservação, continuam a servir como um escudo contra a devastação da floresta. Na Amazônia brasileira, a maior parte do desmatamento (87,5%) detectado entre 2000 e 2018 aconteceu fora desses territórios.
“Essa realidade preocupante reforça a enorme relevância do papel exercido por Áreas Protegidas, que contribuem para frear a destruição do bioma e manter os ecossistemas em equilíbrio”, afirma o antropólogo Beto Ricardo, sócio-fundador do ISA e coordenador-geral da Raisg.
“Com a distribuição de Amazônia Sob Pressão 2020, a piauí se associa à Raisg no objetivo de bem informar sobre o bioma e ajudar a sociedade a pressionar governantes e tomadores de decisão na busca por um modelo de desenvolvimento para a região que sirva de passaporte para o bom futuro do Brasil e do planeta”, completa André Petry, diretor de redação da piauí.