No mesmo dia em que foi deflagrada uma operação para investigar fraudes na compra de material escolar por prefeituras em Alagoas, o estado natal de Arthur Lira, o presidente da Câmara procurou o diretor-geral da Polícia Federal, o ministro da Justiça e até Lula. Na ocasião, falou-se que Lira teria reclamado com Lula sobre o vazamento da operação. Mas há algo mais nessa história. Embora Lira não tenha explicitado isso publicamente até agora, ele está convencido de que a ação da PF foi uma retaliação às dificuldades que vem criando para o governo na Câmara.
Para Fernando Barros e Silva, o mais provável é que o escândalo em torno de Lira fique em banho-maria, “como se a PF não tivesse colocado um elefante na sala da República”. Na edição deste mês da piauí, ele lembra que Lira segue a escola de Eduardo Cunha – o deputado que pilotou o impeachment de Dilma Rousseff. Mas as condições de temperatura e pressão da política hoje são diferentes. “O impeachment de Lula não é uma hipótese que esteja no horizonte.”
Assinantes da revista podem ler a íntegra do texto neste link.