O apartheid sanitário imposto pela pandemia começa pela maior exposição ao vírus de brasileiros pretos, pobres e moradores de periferia – são eles que têm que sair mais de casa para trabalhar. Em plena pandemia da Covid-19, em novembro de 2020, 72,9 milhões de pessoas trabalhavam presencialmente. E apenas 11,8 milhões faziam trabalho remoto ou estavam afastadas, de acordo com dados do IBGE.
Em novembro do ano passado, 7,3 milhões de trabalhadores estavam atuando de forma remota no Brasil. Na comparação com o mês anterior, houve uma redução de, aproximadamente, 260 mil pessoas.
Fonte: Dados do IBGE, compilados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)