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piauí jogos

=igualdades

Como Paris será lembrada

Pedro Tavares e Renata Buono | 12ago2024_18h51

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“Festinha da delegação olímpica brasileira na segunda-feira. Meninos levam salgado e meninas levam medalha.” Esse foi um dos muitos memes sobre o destaque feminino da delegação brasileira na Olimpíada de Paris, que se encerrou ontem, no dia 11 de agosto. Pela primeira vez na história dos jogos, o Brasil teve mais conquistas femininas no pódio do que masculinas (12 a 8). Além disso, os três ouros brasileiros vieram de atletas mulheres. Rebeca Andrade é responsável por 4 das medalhas, três no individual e uma por equipe. A maior medalhista da história olímpica do Brasil deixou Paris com mais medalhas que delegações de vizinhos sul americanos. 

Apesar dessa marca histórica, o Brasil ficou pior no quadro geral de medalhas comparado com Tóquio (uma medalha a menos e oito posições abaixo).

Se Rebeca se tornou a estrela dessa olimpíada para o Brasil, Leon Marchand foi o destaque do país sede. Se o nadador fosse um país, terminaria a olimpíada em vigésimo lugar.

 

Com fotografias memoráveis, jogos emocionantes, a estreia do breaking, além de reviravoltas e polêmicas, como a missão frustrada de despoluir o Rio Sena, o =igualdades desta semana destaca alguns dos dados que serão lembrados.


A primeira medalha feminina do Brasil veio em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos. Jacqueline Silva e Sandra Pires conquistaram o ouro no vôlei de praia (na época, as atuais atuais campeãs Ana Patrícia e Duda nem eram nascidas). Setenta e seis anos e 15 jogos olímpicos separam a primeira medalha da história do Brasil (conquistada em 1920) da primeira brasileira a subir ao pódio. De Atlanta até Atenas (2004), os pódios femininos foram modestos. Na capital da Grécia, inclusive, foi a pior marca até hoje, com apenas duas pratas. De Pequim para Paris os números variaram, até chegar nesta marca de 12 medalhas (três de ouro, quatro de prata e cinco de bronze).

Com seis medalhas no total, a ginasta Rebeca Andrade passou os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que ocupavam o posto de maiores medalhistas do Brasil, com cinco cada um. Suas exibições vencedoras no salto, no solo, no individual e em equipes resultaram também em algumas das imagens mais vistas e comentadas dos jogos – fora as cenas de bastidores, como a entrevista na qual contou pensar em receitas durante a concentração e as vezes em que recorria aos óculos de grau para enxergar as notas de suas adversárias no telão do ginásio. Aos 25 anos, Rebeca é tida como um nome que pode trazer ainda mais medalhas para o Brasil brasileiras para Los Angeles 2028, ainda que se aposente do solo.

 

Com o ingresso médio da Ginástica Artística em Paris, um turista conseguiria subir a Torre Eiffel, visitar o Louvre e ainda passear de barco pelo Rio Sena. Apesar de alguns preços salgados (sobretudo pro bolso de quem ganha em real), as pessoas não deixaram de lotar as arenas, estádios e espaços onde aconteceram as modalidades dos jogos olímpicos 2024. O ingresso mais barato da fase final da ginástica artística (uma das modalidades mais concorridas) custava 24 euros, perto de 150 reais. Para a cerimônia de abertura, o ingresso começava em 90 euros. Os jogos olímpicos de Paris bateram o recorde de audiência in loco, que pertencia a Atlanta, quando registrou 8,3 milhões de entradas vendidas.

Michael Phelps, hoje com 39 anos, é o recordista absoluto dos jogos. Participou de cinco edições, entre 2000 e 2016. No seu auge, na Olimpíada de Pequim, em 2008, conseguiu oito medalhas de ouro – maior marca registrada para um atleta numa única edição. Mas nos jogos de Paris alguns de seus recordes foram batidos pelo nadador Leon Marchand, o medalhista de maior sucesso neste ano. Aos 22 anos, Marchand faturou 5 medalhas no total. O fato de 4 destas medalhas terem sido douradas coloca o nadador à frente de diversos países, ocupando a vigésima posição do quadro de medalhas, superando o Brasil, que cairia para vigésimo primeiro no ranking. 

Na música “La Seine” (O Sena), a cantora francesa Vanessa Paradis exalta a beleza e o romantismo do famoso rio que atravessa a capital francesa, como nos versos “Tão lindo que ele me enfeitiça /O Sena /Este ar tão puro /eu respiro isso”. Infelizmente, essa visão romântica, pura e bela do Sena não foi compartilhada pelos atletas da natação que tiveram que se embrenhar pelas águas do rio. A “despoluição” do Rio Sena foi uma das principais promessas e expectativas desses jogos olímpicos. 

 


Às vésperas dos jogos parecia tudo estar conforme o planejado, a considerar o mergulho da prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Mas na prática o processo de limpeza não foi bem sucedido. Atletas passaram mal, treinos foram cancelados e provas acabaram adiadas devido à má qualidade da água. A nadadora belga Jolien Vermeylen disse que viu coisas que “não se deve pensar muito”. O valor de 1,4 bilhão de euros para efetuar essa operação, convertido em reais, foi maior que todo o investimento no Parque Olímpico do Rio de Janeiro (mesmo corrigido pela inflação, o valor continuaria bem maior). Em 2016, cogitou-se a ideia de limpar a baía de Guanabara para a realização do triatlo, mas mudaram de ideia. A prova foi realizada no mar de Copacabana.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o nadador e medalhista Cesar Cielo (que se mantém o recordista dos 50m livres) fez o seguinte pedido aos seus seguidores: “Se você quer ajudar o esporte brasileiro, vamos fazer os atletas terem muitos seguidores. Vamos lá nas redes sociais deles, vamos fazer com que tenha 500 mil [de seguidores], 1 milhão, 2 milhões, porque isso vira patrocínio”. O movimento de Cielo e de outras pessoas no Instagram surtiu efeito. Muitos atletas tiveram um crescimento enorme no número de seguidores. Um dos casos mais expressivos foi o da primeira medalhista de ouro nos Jogos de Paris, a judoca Bia Souza. O Instagram de Bia disparou em poucas horas. Tinha cerca de 11.000 seguidores e passou de 3,4%. 

A plataforma Google Trends registra o volume de buscas por termos específicos durante um determinado período de tempo, em uma localidade determinada. No dia da abertura dos jogos, a skatista Rayssa Leal foi uma das atletas brasileiras mais procuradas. As medalhas de ouro são inevitavelmente um bom termômetro para acompanhar a popularidade na pesquisa das atletas. Após o ouro, Rebeca Andrade atingiu o pico de procuras. Na tarde do último dia 9 de agosto, “vôlei de praia” foi o esporte mais buscado no país. No dia, Ana Patrícia e Duda conquistaram o último ouro brasileiro em Paris.

Pedro Tavares (siga @boyd_pedro no Twitter)

Repórter da piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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