Em março passado, o governo da Bahia concedeu uma licença ambiental para a instalação de um condomínio de alto padrão na Fazenda Ponta dos Castelhanos, propriedade rural que ocupa quase 20% da Ilha de Boipeba, no município de Cairu. O condomínio prevê a criação de 69 lotes (de 29 mil m2, em média, cada), duas pousadas, um aeródromo com pista de pouso, terminal para passageiros e hangar, além de um píer para embarcações de pequeno e médio porte.
O valor total do empreendimento pode passar de 1 bilhão de reais, o que faz dele um dos projetos mais caros do litoral brasileiro. Entre os investidores mais conhecidos, estão José Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, e o economista Armínio Fraga, que já foi presidente do Banco Central, informa Bernardo Esteves, na edição deste mês da piauí.
Desde que compraram o direito de ocupação da fazenda por 25 milhões de reais em 2008, os proprietários enfrentam o desafio de equilibrar três questões: a fundiária, a ecológica e a social. E o que parecia um negócio no paraíso transformou-se numa controvérsia cujo conteúdo tem valor pedagógico a respeito da exploração sustentável das áreas costeiras do país.
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