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Confira a programação da piauí na Flip 2025

Espaço concebido em parceria com a Netflix terá Valter Hugo Mãe, Ana Maria Gonçalves, Petra Costa e Alia Trabucco Zerán

18jul2025_12h03

Pelo segundo ano consecutivo, a piauí e a Netflix se unem para receber visitantes na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Em um sobrado no Centro Histórico da cidade, jornalistas da revista se encontrarão com cineastas, escritores e o grande público para uma boa conversa. A Esquina piauí + Netflix terá encontros no auditório, espaço para um café no jardim e exposição de imagens do filme O filho de mil homens, de Daniel Rezende, baseado no romance de Valter Hugo Mãe e com previsão de lançamento para este ano. 

 

A casa terá três nomes de destaque na programação: a escritora Ana Maria Gonçalves, autora de Um defeito de cor, a cineasta Petra Costa, que acaba de lançar o documentário Apocalipse nos trópicos, e o próprio Valter Hugo Mãe, que estará no Brasil especialmente para a ocasião e será entrevistado para falar de sua obra. O acesso à casa será gratuito, e o público será acomodado por ordem de chegada. A curadoria é de Alejandro Chacoff, editor de literatura da piauí.

 

Endereço: Rua Dr. Pereira, nº 139, em Paraty
Data: 31 de julho a 3 de agosto de 2025

 

 

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

 

Quinta-feira, 31 de julho

 

 

11h/12h – Conversa com a Fonte
Dra. Ana Claudia Quintana Arantes e Angélica Santa Cruz (piauí)

 

A médica paliativista e escritora, autora de oito livros, entre eles o best-seller A morte é um dia que vale a pena viver, falará sobre sua experiência no cuidado com pacientes terminais e a transposição da medicina para a literatura.

 

 

 

 

14h30/15h30 – O pop levado a sério
Tiago Coelho e Gilberto Porcidonio
Mediação: Luigi Mazza (piauí)

Um dos elementos no DNA da piauí desde a sua fundação é tratar todos os assuntos com o mesmo nível de rigor. Assim como repórteres podem ficar meses apurando um perfil de um candidato à Presidência, o mesmo ocorre com figuras do entretenimento, músicos, celebridades e anônimos. Os repórteres Tiago Coelho, autor de um perfil recente do músico João Gomes, e Gilberto Porcidonio, que acompanhou uma das últimas turnês do Sepultura, conversam sobre os critérios de uma boa cobertura pop para a revista.

 

 

 

17h/18h – Encontro com a autora
Ana Maria Gonçalves e Livia Vianna
Mediação: Armando Antenore (piauí)

 

 

A escritora mineira Ana Maria Gonçalves, autora de Um defeito de cor, é a primeira mulher negra eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Junto com sua editora, Livia Vianna, da Record, ela baterá um papo sobre sua trajetória e, ao final, lerá um trecho inédito de seu novo projeto literário – um relato pessoal a respeito do envelhecimento e da menopausa.

 

 

 

Sexta feira, 1º de agosto

 

 

11h/12h – A piauí e o furo de reportagem
Ana Clara Costa, Allan de Abreu e João Batista Jr.
Mediação: André Petry (piauí)

 

O furo de reportagem é frequentemente associado à rapidez da notícia – à forma em que um veículo de imprensa consegue divulgar uma informação de interesse público antes de todos os outros. Mas para uma revista mensal, especializada em reportagens longas, o conceito se complexifica. O que é um furo da piauí? De que forma ele é distinto de um furo dado por um jornal diário ou uma revista semanal? Quão importante é o furo na cultura da revista, e como se encaixa nos outros valores que guiam sua cobertura? Três repórteres e o diretor de redação da revista discutem reportagens recentes que repercutiram, e como elas exemplificam o modo piauí de dar furos.  

 

 

 

 

15h/16h – A violência política e institucional na perspectiva feminina
Sílvia Gomez e Alia Trabucco Zerán
Mediação: Consuelo Dieguez (piauí)
(A mesa terá tradução simultânea)

 

A escritora Sílvia Gomez, autora da peça Lady Tempestade – que trata do diário da advogada pernambucana Mércia Albuquerque, defensora de presos políticos durante a ditadura militar brasileira – conversa com a escritora chilena Alia Trabucco Zerán – autora de A subtração, e, mais recentemente, As homicidas – sobre o processo de retratar a violência política e institucional pelo olhar de protagonistas mulheres.

 

 

 

 

17h30/18h30 – O filho de mil homens: do livro às telas
Valter Hugo Mãe, Daniel Rezende e Higia Ikeda (Netflix)
Mediação: Alejandro Chacoff (piauí)

 

O autor português do romance O filho de mil homens, o diretor da versão cinematográfica da obra e a líder de filmes da Netflix Brasil falarão sobre o processo de adaptação do livro e os bastidores da produção.

 

 

 

 

Sábado, 02 de agosto

 

11h/12h – The piauí Herald: a política no humor, o humor na política
Roberto Kaz, Renato Terra e Afonso Cappellaro
Mediação: Mari Faria (piauí)

 

Uma conversa sobre a história do piauí Herald, e, de forma mais abrangente, sobre a mudança na cobertura humorística desde a fundação da piauí. É mais difícil fazer humor frente a uma realidade caricatural? Quais os efeitos do acirramento de tensões políticas no humor? Como interpretar o aumento da importância de comediantes no imaginário popular? Roberto Kaz e Afonso Cappellaro – os redatores atuais do piauí Herald – conversam com Renato Terra, ex-redator do Herald e colaborador da revista.

 

 

 

 

15h30/16h30 – Encontro com o autor
Valter Hugo Mãe + Pedro Pacífico

 

O autor português Valter Hugo Mãe será entrevistado por Pedro Pacífico, o influenciador Bookster, sobre sua obra e trajetória.

 

 

 

 

17h30/18h30 – Apocalipse nos Trópicos
Petra Costa + Alessandra Orofino
Mediação: José Henrique Bortoluci

 

A cineasta Petra Costa e a produtora Alessandra Orofino conversam sobre Apocalipse nos Trópicos, o documentário mais recente de Costa, que narra o crescimento da influência política do cristianismo evangélico e sua relação com a extrema direita.

 

 

 

 

19h/20h – Abdias Nascimento, intérprete do Brasil
Tulio Custódio e Alcino Leite Neto (piauí)

 

O sociólogo Tulio Custódio falará sobre a vida e a trajetória de Abdias Nascimento – ativista do movimento negro, senador, dramaturgo, artista plástico e um dos principais intelectuais do século XX no Brasil –, discutindo o processo de mergulhar em sua obra para produzir uma coletânea de alguns dos textos mais marcantes do autor.