Twitter |@margalitfox
Em junho deste ano, Margalit Fox assinou seu próprio obituário no New York Times. Foi sua despedida da seção que escreveu durante catorze anos, entre 2004 e 2018. Nesse meio-tempo, estima-se que ela tenha escrito cerca de 1 400 perfis póstumos de anônimos e famosos. Fox entrou para o jornal em 1994 trabalhando como editora da revista Sunday Book Review. Desde então é possível encontrar artigos dela sobre linguística e cultura em outras publicações como a Variety.
O trabalho de Margalit Fox é uma referência em livros de não ficção e em diversos estudos e análises sobre a natureza dos obituários – a exemplo do documentário Obit, lançado em 2016, inédito no Brasil, que mostra como funciona a seção de obituários do jornal mais influente do mundo.* Fox é sempre lembrada por outros veículos de imprensa como uma das melhores obituaristas que o Times já teve.
Quando se aposentou das redações, ela já havia publicado dois livros, ambos com ótimas críticas e alguns prêmios literários. Seu terceiro livro saiu no meio deste ano: Conan Doyle for the Defense, sobre o autor que criou Sherlock Holmes.
No Festival Piauí GloboNews de Jornalismo 2018, Margalit Fox conversa com os jornalistas José Roberto de Toledo, da piauí, e Julia Duailibi, da GloboNews. O bate-papo acontece no domingo, dia 2 de dezembro, às 16h.
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* A piauí e o Instituto Moreira Salles estão trazendo o filme, que será exibido no ims Paulista na véspera do festival, sexta, 30/11, às 19h , e também no domingo, 2/12, às 20h.