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Da várzea à taça, os astronautas da bola

Em série de vídeos da piauí, grandes jogadores recuperam histórias de seus mundiais e iluminam a maior paixão coletiva do Brasil

| 17 jul 2018_14h07
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Os técnicos Zezé e Aymoré Moreira fugiam do pai para poder jogar em um campo perto de casa. Didi desobedecia a mãe para continuar as peladas com bolas de meia. Ademir da Guia viu o começo da carreira se formar entre o estádio do Bangu e o Maracanã. E Barbosa, goleiro da fatídica final de 50, resume os frutos que o futebol lhe rendeu. Esses e outros relatos encerram a série “Diz aí, mestre“, em que os jogadores contam histórias da maior paixão nos gramados, a maior mania coletiva dos brasileiros. 

A série “Diz aí, mestre”, que ficará disponível no site da piauí, traz vídeos com trechos inéditos de depoimentos de grandes jogadores de seleções históricas do Brasil, como as de 58, 62 e 70. As gravações foram feitas originalmente para a série documental Futebol, de João Moreira Salles e Arthur Fontes, exibida em maio de 1998 no canal GNT. A direção de fotografia é de Walter Carvalho.

Nos vídeos, Didi, Zizinho, Barbosa, Nilton Santos, Bellini, Zezé e Aymoré Moreira, Flávio Costa, Telê Santana, entre outros mestres, abordam os principais aspectos do esporte – falam na dor da queda em uma Copa do Mundo, da diferença entre um gênio e um bom jogador, da relação de amor e ódio do brasileiro com a seleção. São falas de atletas de um outro tempo, que, muitas vezes, dão saudade.

A piauí dedica a série ao jornalista e pesquisador Alexandre Gontijo, morto no último dia 14 de julho.

Vídeos da série “Diz aí, mestre”:

– Dadá Maravilha relembra o seu começo, no futebol, do primeiro chute só aos 19 anos ao técnico que percebeu nele um goleador;

– Zizinho, Barbosa, Nilton Santos e o técnico Flávio Costa reconstituem as horas seguintes ao Maracanaço, a tragédia do Mundial de 50;

– As histórias de Garrincha, o ponta-direita mais habilidoso – e despreocupado – da história da seleção brasileira;

– Tostão explica a diferença entre um gênio e um bom jogador;

– Joel, Didi e Bellini relatam a hora da arrancada para o primeiro título mundial do Brasil, em 58;

– Dadá Maravilha e Zizinho relembram as manhas para infernizar a vida dos oponentes numa Copa;

– Zico conta o que é perder um pênalti em jogo decisivo de Copa do Mundo, como o que ele errou em 86;

– Bellini, Zizinho, Telê Santana e Nilton Santos medem a pressão sobre o jogador do Brasil em um Mundial;

– Didi ensina a arte do meia-armador, aquele que Tite não tem;

– Flávio Costa, técnico da seleção de 50, e Telê Santana, de 82 e 86, explicam o papel do treinador dentro e fora de um Mundial;

– Nilton Santos, Tostão e Telê Santana investigam a relação de amor e ódio do brasileiro com a seleção;

– Barbosa lembra o quanto custa o erro de um goleiro numa Copa do Mundo;

– Nilton Santos e Zezé Moreira lembram da desolação de deixar uma Copa no meio do caminho – como para os times que já caíram na Rússia;

– Zizinho e Ademir da Guia falam da dor de deixar os gramados e das artimanhas do craque para adiar o fim da carreira;

– Bellini relata como recebeu a braçadeira de capitão em 58;

– Os craques Nilton Santos e Didi contam como driblavam o medo.

 

Ficha técnica da série “Diz aí, mestre”

Reportagem: Christian Carvalho Cruz

Edição e montagem: Camila Zarur

Edição de imagem: Paula Cardoso

Locução: Luigi Mazza

Imagens: Folhapress e Getty Images

Coordenação: José Roberto de Toledo e Vitor Hugo Brandalise

Agradecimentos: VideoFilmes, Museu do Futebol e Museu da Pelada

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