O descarte incorreto de lixo no Rio de Janeiro registrou um aumento significativo durante a pandemia. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), entre junho e setembro de 2020, foram coletadas 697 toneladas de resíduos orgânicos da Baía de Guanabara – isso equivale ao peso de 44 ônibus urbanos vazios. No período entre os dias 12 de março e 11 de maio de 2020, haviam sido recolhidas 350 toneladas de detritos.
Os detritos entopem as galerias subterrâneas e chegam aos rios, onde param nas ecobarreiras. De acordo com o Inea, existem dezessete ecobarreiras que evitam com que o lixo se disperse na Baía.
“Infelizmente os rios que chegam na Baía em sua maioria são valões de esgoto e lixo, e todo esse material tem como destino final a Baía. Se não houvesse a ação das ecobarreiras nos principais rios, a situação da baía seria ainda pior do que já o é”, afirmou o biólogo Mário Moscatelli, em entrevista ao G1.
Fonte: Atlas do plástico 2020 da Fundação Heinrich Böll (a partir de dados do Inea)