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=igualdades

Dinheiro na mão é vendaval

Amanda Gorziza, Lianne Ceará e Renata Buono | 13set2021_10h39

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Com a inflação em alta, o brasileiro vê seu dinheiro valer cada vez menos – e como na música, se pergunta de que vale um saco cheio de dinheiro para comprar um quilo de feijão. A quantia total de dinheiro em espécie que circula no Brasil, R$ 342 bilhões, pelos dados do dia 6 de setembro, compraria hoje 56 milhões de toneladas de arroz. É bem menos do que as 85 milhões de toneladas de arroz que se podia comprar em 2012 com todo o meio circulante nacional à época (R$ 167 bilhões). O jeito do brasileiro usar a moeda foi mudando ao longo do tempo, e o Pix, que entrou em vigor em novembro de 2020, reduziu em 4,4% o dinheiro em espécie em circulação no país. A cédula de R$ 200 criada pelo governo encalhou: só 18% delas estão de fato circulando. O papel-moeda ainda tem lugar cativo, porém, no mundo da corrupção. O dinheiro em espécie utilizado pelo senador Flávio Bolsonaro no esquema de rachadinhas enche uma maleta com notas de R$ 200. O =igualdades dessa semana faz um raio X da circulação de dinheiro no país.

 

No dia 6 de setembro de 2021, todo o dinheiro em circulação no Brasil, o chamado meio circulante nacional, somava R$ 342 bilhões. Esse valor equivale a 3,5 vezes a fortuna do maior bilionário brasileiro – Eduardo Saverin, paulistano cofundador do Facebook. Saverin tem uma fortuna estimada em R$ 97,5 bilhões. Para comparar com o mundo da ficção, o meio circulante brasileiro equivale à fortuna do Tio Patinhas – medida pela Forbes.

Mais de 7,7 bilhões de cédulas de real circulavam no Brasil no dia 6 de setembro de 2021, sendo que 2,2 bilhões (28,3%) eram de R$ 50; 1,8 bilhão (23,3%), de R$ 100; 1,5 bilhão (19,3%), de R$ 2; 778 milhões (10%), de R$ 20; 651 milhões (8,3%), de R$ 5; 600 milhões (7,7%), de R$ 10; 148 milhões (2%), de R$ 1 e apenas 81 milhões (1%), de R$ 200.

O Brasil tem R$ 335 bilhões circulando em cédulas de real. Metade desse valor (R$ 181 bilhões) é em notas de R$ 100. Uma década atrás, dos R$ 144 bilhões em notas de papel que circulavam, metade (R$ 77 bilhões) era em notas de R$ 50. Atualmente, a soma das notas de R$ 50 em circulação representa 33% do total.

Em julho de 2012, o dinheiro circulante no Brasil totalizava R$ 167 bilhões de reais, e o preço médio do quilo de arroz era R$ 1,96. Com todo o dinheiro em circulação naquela época no país, seria possível comprar 85 milhões de toneladas de arroz à época. Hoje, por mais que o meio circulante seja maior – R$ 342 bilhões –, a quantia compraria menos arroz, que atualmente custa R$ 6,10, totalizando 56 milhões de toneladas do grão. 

As notas de R$ 200 começaram a circular no Brasil em 2 de setembro de 2020 sob a justificativa de que o auxílio emergencial geraria uma maior demanda por dinheiro em espécie. No ano passado, foram impressas 450 milhões de unidades da nota, mas apenas 81 milhões saíram do Banco Central e estão em poder do público e da rede bancária – isso  equivale a 18% do total. 

O esquema de rachadinhas usado por Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro movimentou, segundo o Ministério Público Estadual, R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo. O valor encheria uma maleta com notas de R$ 200. Com cédulas de R$ 50, seriam necessárias cinco maletas para a quantia.

Com o lançamento do Pix em 16 de novembro de 2020, o dinheiro em circulação no Brasil diminuiu 4,4%. Segundo informações obtidas pela Agência Fiquem Sabendo, entre novembro de 2020 e junho deste ano, o Banco Central registrou 2,4 bilhões de transações feitas por meio do Pix. No total, foram movimentados mais de R$ 1,6 trilhão no país – e as operações feitas por esse meio representam quase três vezes mais que o total de transferências por TED e DOC. 

Fontes: Banco Central; Forbes; Preciosmundi; Dieese; Ministério Público do Rio de Janeiro; Nerdologia

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Estagiária de jornalismo na piauí

Lianne Ceará (siga @lianneceara no Twitter)

Jornalista e assistente de coordenação na Capuchino Press. Foi estagiária de jornalismo na piauí e já contribuiu com o G1 Ceará e Diário do Nordeste

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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