O risco de ficar sem trabalho e estudo afeta desigualmente as meninas. No segundo trimestre de 2020, início da pandemia de Covid, 32 a cada 100 moças brasileiras eram consideradas nem-nem. Entre os meninos, a proporção era de 19 a cada 100.
Para pesquisadores da Fundação Getulio Vargas, a maior proporção entre as mulheres está relacionada à responsabilização por trabalhos domésticos, especialmente em domicílios com crianças. Com as tarefas de casa, elas têm menos tempo para dedicar aos cadernos e ao desenvolvimento da trajetória profissional.
Veja mais dados no =igualdades desta semana.
Fonte: Pesquisa “Juventudes, Educação e Trabalho: Impactos da Pandemia nos Nem-Nem” da Fundação Getulio Vargas.