No edifício dos nem-nem, a maioria dos moradores tem diploma universitário. Isso porque o risco de ficar sem trabalhar e estudar é três vezes maior entre os jovens com ensino superior completo, se comparado com os que interromperam a graduação. Para se ter uma ideia, no terceiro trimestre de 2021, 16,08% dos jovens com formação superior eram nem-nem; entre os que interromperam a faculdade, a taxa ficou em 6,25%.
Ao que tudo indica, a discrepância se deve ao fato de os jovens desistirem de estudar para se dedicar exclusivamente ao mercado de trabalho, segundo o pesquisador da Fundação Getulio Vargas Marcelo Neri.
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Fonte: Compilação do pesquisador Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, a partir de dados do IBGE/PNAD Contínua.