A criação da CPI mista sobre os ataques de 8 de janeiro em Brasília é um evidente revés para o governo Lula e à democracia, por oferecer um palco para a extrema direita, na análise do jornalista Fernando de Barros e Silva, na edição de maio da piauí. “A família Bolsonaro terá seu microfone. Damares Alves, Magno Malta, esses digníssimos representantes do povo, terão voz, plateia e holofotes para dizer que menina veste rosa, menino veste azul, que é Brasil acima de tudo, Deus acima de todos, que a culpa é do PT, que Lula é ladrão”, ele escreve. “Criar tumulto no país e fabricar material fantasioso a fim de alimentar seus seguidores pelas redes sociais estão entre os objetivos da extrema direita na CPI.”
Para o jornalista, a disputa pela democracia não terminou com a vitória de Lula nas eleições – e a extrema direita, “que estava acuada na retranca, acaba de marcar um gol de contra-ataque”.
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