Até o último domingo, cerca de dezesseis pessoas foram assassinadas na Baixada Santista, litoral de São Paulo. As mortes foram decorrentes da ação policial “Operação Escudo”, que teve início após a morte do soldado Patrick Reis, da Rota, na quinta passada. A dinâmica da retaliação, a atuação violenta dos policiais e o aval para o massacre dado pelo governador Tarcísio de Freitas são alguns dos assuntos do Foro #264. O programa também comenta a operação da Polícia Federal envolvendo a deputada federal do PL Carla Zambelli e o golpista Walter Delgatti Neto, mais conhecido como “o hacker de Araraquara”. Por fim, o trio de apresentadores fala sobre o projeto de regulamentação das big techs pelo PL das Fake News.
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Bloco 1: Além da vingança
Com o aval de Tarcísio de Freitas, a “Operação Escudo” já acumula dezesseis mortos. Apesar do nome, o conjunto de ações da Polícia Militar de São Paulo não está relacionado à defesa ou proteção. É uma estratégia de vingança pela morte, na quinta-feira passada, do soldado Patrick Reis, integrante da Rota, o batalhão de elite da Polícia Militar de São Paulo, conhecido pela sua letalidade – sobretudo de pobres e pretos. Entidades de defesa dos direitos humanos já se movimentam para pedir que a ofensiva policial, que durou todo o fim de semana e envolveu cerca de 3 mil policiais de quinze batalhões, seja investigada como chacina.
Bloco 2: A violência institucional e o escárnio político do pior do bolsonarismo
Carla Zambelli e Walter Delgatti Neto são alvos de uma operação da Polícia Federal que revelou um pagamento de 13,5 reais feito a Delgatti Neto por pessoas próximas a Zambelli. O hacker já está preso desde julho de 2019, mas há algumas semanas tem falado bastante à PF sobre encontros e conversas com Jair Bolsonaro.
Bloco 3: Quem pode parar as fake news?
Durante o “recesso branco” do Congresso Nacional foram discutidas internamente possíveis mudanças no PL das Fake News, visto como essencial para regular as plataformas digitais no país. Entre as mudanças está a criação de um “pool” de três ou quatro órgãos que funcionariam como braços do Estado na aplicação do marco legal das plataformas de conteúdo, as big techs. A questão será Arthur Lira aceitar a iniciativa do governo, que certamente vai incomodar empresas como Meta, Google, Twitter e Telegram.
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O Foro de Teresina tem novos episódios sempre às sextas, a partir das 11 horas. Você encontra o podcast em tocadores como Spotify, Apple Podcasts, Deezer, Google Podcasts, Cast Box e Amazon Music buscando pelo nome do programa, ou pode acessar a página do Foro no site da piauí. Toda semana, lançamos no YouTube o Foro Privilegiado, um teaser com os bastidores de cada episódio.
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>Ficha técnica:
Apresentação: Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Thais Bilenky
Coordenação geral: Évelin Argenta
Direção: Mari Faria
Produção: Maria Júlia Vieira
Edição: Évelin Argenta, Tiago Picado e Bia Guimarães
Apoio de produção: Nathália Silva
Produção musical, finalização e mixagem: João Jabace e Luis Rodrigues
Música tema: Wânya Sales e Beto Boreno
Identidade visual: João Brizzi
Ilustração: Fernando Carvall
Teaser (Foro Privilegiado): Mari Faria
Distribuição: Maria Júlia Vieira
Coordenação digital: Bia Ribeiro
Checagem: João Felipe Carvalho
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