Em 2 de janeiro, o executivo Sergio Rial assumiu a presidência da Americanas S.A. Nove dias depois, em 11 de janeiro, revelou que o balanço da empresa tinha “inconsistências contábeis” da ordem de 20 bilhões de reais – e pediu demissão.
Com a revelação dessa dívida até então desconhecida, o débito total da varejista chegava a espantosos 48 bilhões de reais, quase cinco vezes o seu patrimônio líquido. Ou seja, a Americanas estava quebrada. A expressão “inconsistências contábeis” não passava de um eufemismo para se referir a uma gigantesca fraude.
Na piauí deste mês, Consuelo Dieguez reconstitui toda a história dessa fraude, que é maior da história das corporações brasileiras, e também mostra como o escândalo colocou em xeque a cultura de negócios dos três empresários mais ricos e incensados do país: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, os donos da Americanas.
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