01fev2010 | 19h56 | Brasil

Nação angustiada espera nova gafe de Jobim

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ESTA NOTÍCIA É FALSA. RETRATAÇÃO

PORTO ALEGRE, CORUMBÁ, RIO BRANCO – É crescente a angústia do país desde que o ministro Nelson Jobim declarou à imprensa que falar em desaparecidos no Haiti “é um eufemismo”. A declaração completa hoje dez dias e a iminência de uma nova gafe tem deixado políticos, diplomatas e militares cada vez mais intranqüilos. “Não podemos descartar um incidente internacional” (falso), alertou o comandante da Escola Superior de Guerra, tenente-brigadeiro Carlos Alberto Pires Rolla. “Os brasileiros precisam estar preparados para o pior.” (falso) Rolla afirmou ter entregue ao presidente Lula um estudo que aponta as prováveis frentes de atrito causadas pelas futuras declarações desastradas de Jobim. “Nossas atenções estão voltadas, em primeiríssimo lugar, para Estados Unidos, Suécia e Índia” (falso), explicou o tenente-brigadeiro. Com a compra dos caças da FAB a ser anunciado nas próximas semanas, o governo acredita que Jobim não conseguirá deixar de ofender a um dos três países, seja ao anunciar porque o Brasil preferiu o caça francês ao sueco Gripen e ao americano F/A-18, seja ao tentar explicar porque os nossos Rafales custarão tão mais caro que os licitados pelo governo indiano. “As possibilidades de gafe são de fato muito grandes. Jobim pode dizer, por exemplo, que ‘índio não sabe comprar avião’, ou que ‘avião sueco, para mim, é a Anita Ekbert’”, (falso) disse Rolla, temeroso. Fontes próximas a Jobim também garantem que o ministro não resistirá às possibilidades de trocadilho oferecidas pela inicial F dos aviões da Boeing. "Imaginem o que ele pode fazer com isso", teria dito um desconsolado Celso Amorim. Consultada, a comunidade médica não acredita que a próxima gafe leve tanto tempo. “O maior intervalo entre-gafes de Jobim foi de doze dias, em maio de 2004”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo o psiquiatra Eliseu Souza Assis, do laboratório de medicina social da USP. “De lá para cá, o quadro tem se deteriorado bastante. Todos os estudos indicam que a próxima gafe é questão de horas, se não de minutos”, explicou, acrescentando que já estocou comida e água no porão da sua casa.

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