Sarney decide encerrar a carreira
BRASÍLIA – Em entrevista ao Fantástico de ontem, o senador José Sarney anunciou que abandonará a política. "Eu queria continuar, mas não consigo. Penso na nomeação de uma prima de terceiro grau, mas não executo como quero. Tá na hora. Mas foi lindo pra caramba", disse, emocionado, a Patrícia Poeta.
Nos últimos meses, Sarney passou por três artroscopias no bigode, uma dolorosa cirurgia de religamento de Furnas, reclamou da perseguição de colunistas e teve pouco tempo para se dedicar à literatura. "Há quatro anos, no Maranhão, descobri que tinha um distúrbio, que se chama hipoclientelismo, que acelera o seu fisiologismo e que, para controlar, tenho que fazer nomeações que não são permitidas. Mas não guardo mágoa com quem fez chacotas com o meu adesismo", disse Sarney.
Fontes egípcio-maranhenses garantem que o senador ficou desgostoso com o afastamento de Hosni Mubarak do poder. “Depois de tanto sacrifício pessoal, de tanta tinta gasta no cabelo, foi muito triste vê-lo sair pela porta dos fundos da pirâmide”, teria dito Sarney a Berlusconi no final de semana.
Relembre os momentos marcantes da carreira de Sarney
Sarney e Ulisses pleitearam dois cargos no céu antes de autorizarem o PMDB a votar a favor dos Dez Mandamentos.
Pinturas rupestres encontradas ao norte do Maranhão evidenciam privilégios concedidos a neandertais providos de bigode.
Sarney teria advertido Julio Cesar: "em vez de ir ao Senado nos idos de março, nomeie meu primo corregedor". Como César não o atendeu, Sarney se aliou a Brutus e foi ao Senado armado com uma peixeira.
Até então apoiando os portugueses, Sarney passou para o lado de Dom Pedro em 7 de setembro de 1822
Sarney apoiou Getúlio Vargas até no suicídio. Em troca, nomeou toda diretoria da CSN
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