17maio2011 | 12h18 | Brasil

Palocci multiplica língua presa em dez vezes

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BRASILIA – Fontes ligadas a consultorias misteriosas revelaram ontem que o ministro Antonio Palocci, ao contrário do mercado imobiliário paulistano de alto luxo, entrou em depressão. Confuso e desorientado, o ministro foi visto por um amigo banqueiro caminhando pelos becos e vielas de Brasília, na calada da noite, sussurrando: "Eu não consigo me fazer entender! Não consigo!". A língua de Palocci estaria tão presa que ele nem conseguiria pronunciar as palavras mais simples, como "negociata".

Uma junta de empreiteiros foi convocada para avaliar o estado de saúde de Palocci. "A incompreensão de suas justificativas decorrem de um fenômeno que ataca, principalmente, homens públicos que vieram – ou já tiveram passagem – pelo sindicalismo. O tempo de incubação varia, mas a língua presa pode deduplicar de uma hora para outra numa doença denominada tervigestive crônica", revelou o fonoaudiólogo Franco Serra Azeredo Covas.

Fontes ligadas aos fundos de pensão de estatais afirmam que, antes de ser acometido pelo mal, o ex-presidente Lula pronunciava normalmente palavras "brasileiros", "companheiros", "estetoscópio" e "obséquio". "Tenho provas de que o Vicentinho era locutor mais requisitado de uma rádio romântica em Ibiúna. Inclusive, cantava boleros como ninguém!", revelou Gilberto Carvalho, enquanto balançava exames laboratoriais feitos por Palocci numa clínica em Mauá.

O estrategista João Santana recomendou que todos os membros do PT começassem a falar com a língua presa para confundir a imprensa.

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