08jun2011 | 16h00 | Economia

Ronaldo Fenômeno assume Banco Central mexicano

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HABIBS – A transmissão para o México do amistoso entre Brasil e Romênia acabou por produzir uma reviravolta nos destinos da política econômica do país norte-americano. Aos 35 minutos do primeiro tempo, as autoridades monetárias mexicanas começaram a tuitar freneticamente:

"Santa Madre de Diós, que gordo!";

"Mía Virgen de Guadalupe, és mas pesado que Agustín!"

"Encontramos nuestro hombre!"

“Agustín” era Agustín Carstens, ex-diretor do Banco Central mexicano. Avalista da estabilidade econômica do país, Carstens deixou atrás de si um vácuo difícil de ser preenchido ao desligar-se do cargo para se candidatar a diretor do Fundo Monetário Internacional, em substituição a Dominique Strauss-Khan. “Por causa de Carstens, as fundações do prédio que abriga o Banco Central foram reforçadas com vigas de titânio laminado, a um custo elevado para o contribuinte. Terá sido à toa?”, sapecou a deputada oposicionista Mariângelas Luzes Sabraña.

Diante da iminência de uma crise de difícil controle, o diretor de política cambial do BC ligou para o presidente Felipe Calderón, instando-o a ligar a tevê. Assim que pôs os olhos em Ronaldo, Calderón ordenou obras adicionais de reforço estrutural na sede do BC e imediatamente entrou em contato com Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, fazendo o convite a Ronaldo. Calderón pediu também que Ronaldo sugerisse, antes mesmo do término da etapa inicial, qual deveria ser a nova taxa de juros mexicana.

Ao final da partida, enquanto era retirado do campo a bordo de um guindaste, Ronaldo disse à imprensa que aceitava a missão, contra pagamento em tortillas. Imediatamente, formou uma comissão com os ex-jogadores Maradona, Branco e Neto e convocou o apresentador do Video Show André Marques para ser assessor de imprensa.

Questionado sobre sua falta de experiência na área financeira, Ronaldo tergiversou: "Tenho muita gordura para queimar", disse aos repórteres.