Eike nega que crise o tenha deixado mais pobre que Tio Patinhas
PATÓPOLIS – Em troca áspera pelo Twitter, o empresário Eike Batista atacou a comentarista Miriam Leitão que, na sexta-feira, noticiara que a queda da bolsa atingira em cheio as suas empresas e o deixara mais pobre do que Tio Patinhas. “Essa senhora está mal informada. Todos sabem que, seu eu fosse da espécie de Patinhas, o título de ‘Pato Mais Rico do Mundo’ seria meu, não dele”, escreveu.
Batista apresentou vários argumentos para contestar a afirmação de Miriam Leitão. Segundo ele, nos últimos seis meses a bolsa de Patópolis caiu mais do que o Ibovespa. “O mercado vem reagindo mal ao fato de o Banco Central deles estar na mão do Pateta”, explicou. Patinhas também teria parte substancial de suas receitas comprometidas com o custo crescente do pagamento de seguros, conseqüência direta do fracasso das forças de segurança patopolenses em prender os Irmãos Metralha. “E como se tudo isso não bastasse, Patinhas ainda tem que sustentar uma parentela extensa, que inclui Donald, Gastão, Huguinho, Luizinho, Zezinho e Margarida, que não é parente direta mas também mama na fortuna do velho. Dinheiro não aceita desaforo, e tanta gente pendurada nas empresas acaba por comprometer a saúde financeira do negócio. Eu só tenho o Thor, e agora que dei uma boate pra ele o menino terá de se virar sozinho”, asseverou Batista.
Advogados e agrimensores contratados pelo empresário mandaram para o Globo documentos atestando que a notória caixa-forte de Tio Patinhas, cujas dimensões bem conhecidas são descritas pelo pato como sendo de “três acres cúbicos de dinheiro”, podem levar à confusão. “O acre de Patópolis é menor do que o acre brasileiro, e sua medida equivale a meia braça goiana”, diz o documento. Segundo os especialistas, isso significa que a caixa-forte do bilionário penuginoso não é substancialmente maior do que a suíte nupcial do Hotel Glória. Assim que ficar pronta, como prova de força, Batista pretende enchê-la com o petróleo que ainda não encontrou no fundo do mar.
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