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17ago2011 | 14h00 | Cultura

Bilhete de Gil à diarista é considerado incompreensível

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SALVADOR – “Socorro, por favor deixa um guisadinho de abóbora com carne para o fim de semana. Obrigado, Gil.” Escrito na última segunda-feira por Gilberto Gil e endereçado a sua diarista Maria do Socorro, a mesma de Chico Buarque, o bilhete veio à público ontem e imediatamente causou perplexidade em boa parte da crítica brasileira.

Na Folha, o crítico Roberto Kaz julgou que as acrobacias sintáticas da mensagem não desvelam eventuais potencialidades do idioma, antes estariam a serviço de “uma opacidade recherchée, sem substratos magmáticos de sentido.” Kaz dedica boa parte de sua crítica à expressão “deixar um guisadinho para o fim de semana”. Ele pergunta: “Por que diabos o fim de semana gostaria que lhe fosse deixado um guisadinho? Há algo de vagamente místico, para não dizer teleológico, nessa ideia de um sábado que quer guisadinhos, mas exatamente do que estamos falando aqui eu não sei.”

Epaminondas Veras, do Estadão, preferiu ressaltar o sentimento agônico que se instala no leitor ao cabo da leitura. “O que Gil quer dizer com guisadinho? Será um guisado pequenininho? É de pouca comida que estamos tratando? Intimações da Somália? Ou não é nada disso, e Gil está fazendo um comentário sobre o uso dos hipocorísticos no falar brasileiro, esses diminutivos de carinho que nos acompanham desde “sinhazinha” e “dotôzinho”? Então é crítica social? E se estamos falando de afeto, é afeto por uma abóbora? Gil pornógrafo, leitor de Bataille? É por demais confuso.”

No Globo, Rodrigo Fonseca publicou uma longa coluna sobre “a degradação de uma estética da apatia que decerto bebeu na fonte do primeiro Antonioni, sem conseguir, no entanto, plasmar a vertigem existencial do mestre italiano, cuja lassidão filosófica, na leitura gilberto giliana, se banaliza na superficialidade burguesa de um tédio de sábados e domingos movidos à comida requentada, aos quais, numa tentativa malograda e artificial de pathos, tenta-se acrescentar a palavra Socorro, como se isso bastasse.”  

José Ramos Tinhorão se juntou ao coro dos descontentes. Em ensaio publicado na revista Dicta e Contradicta, o crítico lembrou que o conceito de fim de semana nasceu com o capitalismo, e deriva do inglês weekend. “Gil se americanizou.”

A Casa de Rui Barbosa negou a contratação de pesquisadores para estudar o significado da única mensagem deixada por Gilberto Gil na secretária eletrônica do seu personal trainer, Marcão: “É verdade que há dois anos começamos a estudar esse material”, explicou Wanderley Guilherme dos Santos, presidente da Fundação. “Fracassamos.”

O recado diz: “Marcão, estalei uma costela. Melhor desmarcar. Abraços, Gil.”

“Costelas não estalam”, declarou, perplexo, um pesquisador da casa.

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