10nov2011 | 15h21 | Brasil

Cabral quer repartir Nem com a União

A+ A- A

CINELANDIA – Em convocação extraordinária, o governador do Rio Sérgio Cabral conclamou o povo carioca a ir às ruas para pleitear a repartição do traficante Nem com a União. "Eles querem nossos royalties, que levem nossos dividendos", diz o slogan criado por uma ONG de publicidade vinculada ao governo.

Ciente de que a luta para manter os royalties no Rio é dura, Cabral anunciou ajustes no orçamento e no plano de governo para 2012. "Vamos repartir com o país os pitboys, os motoristas que só andam pelo acostamento e os cariocas que falam pelo Nextel em viva voz", anunciou, dizendo-se preparado para as consequências. “Eles querem guerra? Então terão guerra”, desafiou, acrescentando Susana Vieira à lista dos itens que deverão ser repartidos com outros estados. Ao receber a notícia, o Procurador Geral da União consultou o Tribunal Internacional de Haia, que de pronto declarou que a exportação da atriz fere os estatutos da Convenção de Genebra.

Aturdido com a possibilidade de seu filho ser repartido com Roraima – o rapaz é usuário compulsivo de Nextel e discípulo da família Gracie –, o empresário Eike Batista se dispôs a alugar uma frota com 184 jatinhos, 12 navios cargueiros e 3.549 ônibus-leito para trazer funcionários públicos de todo o país que desejem aderir à causa. "Ainda levo todo mundo para um passeio no Pink Fleet na sexta. Sábado e domingo serão dias livres. Quem se hospedar na minha rede de hotéis terá 90% de desconto. A previsão é de sol para o final de semana", obtemperou o empresário.

A construtora Delta venceu a licitação para reerguer o orçamento do Rio de Janeiro.

Leia também

Cabral promete bueiros-bomba na Rocinha

Eike cria programa de milhagem para Cabral

Eduardo Paes proíbe terremotos no Rio

Sérgio Cabral anuncia medidas para conter ressacas

Paes e Cabral comemoram dengue recorde

Eike Batista compra todas as entradas restantes do show de João Gilberto