PSDB anuncia fusão com Rubens Barrichello
INTERLAGOS – Dando prosseguimento ao projeto de extinção do PSDB em 2012, o presidente do partido, cujo nome não nos ocorre agora, reuniu a imprensa em uma ponte estaiada para fazer um comunicado importante. "Anuncio que Rubens Barrichello é o nosso candidato para a prefeitura de São Paulo. Rubens está para a vitória assim como Serra está para o carisma. Tucanos, regozijai-vos!", proclamou o senhor, entusiasmando duas senhoras de cabelo azul que passavam por ali a caminho de Higienópolis.
Barrichello chegou com vinte minutos de atraso, "elevando o suspense às raias do tolerável", na frase de um jornalista presente. Comovido, explicou que só decidiu aceitar o convite por se tratar de uma joint venture: "Eu estava meio à-toa à procura de uma equipe. Acho que agora encontrei. Para não cair nas armadilhas que brecaram meu desempenho na Ferrari, propus uma fusão com o partido, com cuja trajetória me identifico. Se for eleito, prometo que o trânsito de São Paulo será ainda mais lento, reduzindo os acidentes. O único risco será o tédio."
Atendendo a pedidos, o blogueiro Rosaldo Hazeredo, sempre antenado, renomeou a sigla do partido, que doravante significará Partido da Serena Desaceleração Brasileira.
Antes de encerrar a coletiva, o presidente do partido tranquilizou os mais afoitos, que, no caso, se resumiam a uma das duas senhoras, a qual estava com hora marcada na manicure: "Caso Barrichello dispare nas pesquisas, garantimos que ele não terá gasolina para chegar até o final."
Para comemorar, Alckmin privatizou a ponte, invadiu oito favelas, organizou um corredor polonês na USP, distribuiu pescotapas em esquerdistas e conquistou 24 territórios.
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