VIRACOPOS – Satisfeita com o resultado dos leilões de privatização dos aeroportos, a presidenta Dilma Rousseff decidiu estender a iniciativa a todos os setores da máquina pública que vêm emperrando o seu governo. "Até o final do ano, a polícia da Bahia, o STF, Cuba, Irã e o Enem estarão nas mãos da iniciativa privada", explicou.

Dilma anunciou a privatização imediata do PMDB. "O partido agora terá capital aberto e precisará prestar contas a seus acionistas. Já realizamos um IPO e 96% das ações foram compradas por uma multinacional maranhense", explicou Guido Mantega.

Em trinta minutos, o PMDB sofreu um downsizing de 3.549 parlamentares, 18.332 cargos de confiança e 339.872 assessores. "Acreditamos que, com essa estrutura mais enxuta, o partido terá todas as condições de manter os mesmos níveis de produtividade. Está mais do que claro que um mesmo senador é capaz de ocupar mais de uma diretoria da Petrobras, e não são precisos mais do que três assessores para desviar as verbas da transposição do São Francisco", explicou Luis Fernando Sarney, presidente do conselho dos acionistas.

Eufórica, Dilma recrutou uma consultoria de RH para recrutar currículos para a Reforma Ministerial.

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