11abr2012 | 17h45 | Brasil

Protógenes terá que explicar por que se chama Protógenes

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MONTE CARLO – Há rumores de que uma maldição se espalhou pelo Congresso Nacional: aquele que colocar uma ficha enfeitiçada em qualquer máquina de caça níqueis receberá O CHAMADO de Carlinhos Cachoeira. Após finalizar a ligação, o mandato do parlamentar virará pó num período de sete dias. A sinistra maldição, segundo se conta, não distingue partidos, acordos ou parentescos.

Incrédulo, ateu e Salomé, o deputado Protógenes Queiroz ignorou as evidências de Demóstentes Torres e Marconi Perillo e colocou no bolso uma ficha macabra que repousava no tapete do Conselho de Ética. Dias depois, recebeu O CHAMADO.

Agentes da Polícia Federal tentam descobrir por que a ficha vem caindo nas mãos de parlamentares com nomes esdrúxulos. "Há uma similaridade entre Demóstenes e Protógenes. Ambos são nomes proparoxítonos com a sílaba forte na vogal ‘o’", explicou Alvarenga Snipes, que comanda a operação. "Para seguirmos adiante, vamos interrogar Protógenes para saber de onde vem esse nome esquisito. Dizem que ele foi batizado em cima de um antigo cemitério indígena. Também ouvi boatos de que seu nome é uma homenagem ao fundador de uma seita de canibais sírios", continuou.

Como segundo passo, Snipes conseguiu uma liminar do STF proibindo trocadilhos com o nome Cachoeira. "Ontem mesmo, a Eliane Cantanhêde escreveu, no mesmo texto, que ‘esse Cachoeira é uma torrente de escândalos’ e ‘quem sai na chuva – e vai à Cachoeira – é para se molhar’. Isso não pode dar certo", elucidou.

Por enquanto, nenhuma maneira foi encontrada para conter O CHAMADO. A Polícia Federal continuará investigando.

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