23abr2012 | 12h39 | Internacional

Após longa deliberação, PMDB decide apoiar Hollande e Sarkozy no segundo turno

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LOUIS VUITTON – Em reunião tensa que ocupou todo o setor de bolsas da loja Louis Vuitton do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, a direção do PMDB, fiel à história aguerrida do partido, decidiu não se abster de pronunciar-se sobre o segundo turno das eleições presidenciais francesas. “Somos um partido de convicções e não poderíamos deixar de nos posicionar de maneira firme e republicana em relação a este importante pleito”, declarou o presidente da sigla, vice-presidente Michel Temer. Com voz decidida, advertiu: “Enganam-se aqueles que acreditam em aleivosias segundo as quais transigiremos em nosso compromisso de apoiar os dois candidatos”.

Da suíte presidencial do Hospital Sírio Libanês, o presidente do Senado, José Sarney, apoiou a decisão, aproveitando para indicar a posição que o partido deverá adotar nas próximas eleições norte-americanas. “Acreditamos que o presidente Obama e o ex-governador Mitt Romney são os candidatos que por ora apresentaram os melhores projetos de governo. É nossa obrigação programática empenhar solidariedade a ambos, com a firmeza de convicção e o destemor da audácia que sempre pautaram a nossa caminhada política”, disse, agitando bandeirinhas do Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos.

De Paris, onde reside, o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, declarou voto em Carla Bruni, não sem antes comentar que “aquela jornalista mulher do Hollande também dá um caldo”.

Cabral aproveitou a ocasião para negar qualquer participação na contratação da empreiteira Delta, de seu amigo Fernando Cavendish, para as obras de contenção do novo penteado da diretora do FMI, Christine Lagarde.

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