De pé, bonequinho aplaude crítico do Globo
MULHOLLAND DRIVE – Qual um Frankenstein, o bonequinho cinéfilo do jornal O Globo adquiriu vida ao ser colocado em contato com a corrente elétrica que atravessava cada linha da crítica Mosaico de sensações publicada hoje. Num arroubo de animação, opinou sobre o estado geral da coisas: "Adquiri materialidade hoje ante o regozijo das construções parnasianas de um homem que ainda não teve seu devido reconhecimento ético, estético e poético", disse, enquanto aplaudia de pé.
Em estágio onírico, o bonequinho declarou que sentiu uma pequena descarga elétrica na frase "Amor e dor (Love and bruises) é um filme de gêneros, masculino e feminino, instalado no hemisfério das relações a dois em que submissão e renúncia se combinam, deixando sequelas". Em seguida, sentiu o coração bater ao entrar em contato com "É essa a dicotomia que norteia Amor e dor: flagrar o ponto onde a fome por novidade e a necessidade cultural de um esteio emocional sólido se repelem, danificando o discurso amoroso, seja pelo excesso ou pela ausência". Por fim, adquiriu vida, sensibilidade e poesia numa torrente alucinante de emoções deflagradas pelo trecho "O filme tem na fotografia de Yu Lik-Wai (diretor de Plastic City) o cinzel com o qual esculpe um mosaico sensorial, de tonalidade ocre".
Ao entrar em contato com a frase, Djavan teve uma epifania.
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