11jul2012 | 14h26 | Maranhão

Tropas piauienses tomam The maranhão Herald

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The maranhão Herald (turno noturno) no campo de internamento de Bacabal. Eles aguardam a abertura de postos de trabalho na agência criada para desenvolver o projeto de Trem Bala entre Macapá e Paramaribo. 

SÃO RAIMUNDO NONATO – Em ação ousada que muitos historiadores militares já consideram como a reedição da Batalha do Jenipapo, em que a soldadesca piauiense pôs para correr as tropas da Coroa Portuguesa, um comando das Forças Especiais de Teresina (FET) tomou ontem a suntuosa sede de The maranhão Herald, o diário mendaz do estado homônimo que vinha insuflando havia semanas os vapores amaros da discórdia no espírito de seus milhões de leitores espalhados pelos cinco continentes do planeta.

Minutos depois de deflagrada a ação, o governador do Piauí, Wilson Nunes Martins, informou a Casa Branca, o Elysée, a Chancelaria alemã e 10 Downing Street. Segundo fontes próximas ao Palácio Karnak, o presidente Barack Obama foi pego de surpresa e se disse “extremamente perturbado” com as consequências da operação, cuja complexidade logística o Pentágono julgou “colossal”, comparável à ação americana no Paquistão que resultou na morte de Osama Bin Laden, “com o agravante de que Osama não tinha a sua disposição certas páginas notáveis de Saraminda que, lidas às tropas, são capazes de levar qualquer soldado à vitória”. Nunes Martins tranquilizou a Casa Branca explicando que a força de elite estava sob o comando do ex-senador Mão Santa . Aliviado, o presidente americano teria respondido: “Com ele à frente de nossas tropas, o Afeganistão hoje seria mais pacífico do que Zurique.”

Não obstante a informação tranquilizadora, tanto Obama quanto os líderes europeus reforçaram suas fronteiras em antecipação ao provável influxo de milhares de refugiados econômicos oriundos do ex-diário. Dados sigilosos do Departamento de Estado americano, aos quais este blog teve acesso, indicam que, só nas últimas duas semanas, o The maranhão Herald empregou 27 cunhadas, 48 primos e 12 tios por afinidade de uma proeminente família de grandes literatos maranhenses, todos eles de bigodes, de resto notavelmente elegantes.

Os detalhes da tomada do jornal estão sendo estudados nas academias militares do mundo desenvolvido. Com astúcia, Mão Santa instruiu suas tropas a avançar em movimento de pinça, fechando o perímetro do diário e deixando aos sitiados a única alternativa de deixar o local pela boca da pinça, que se abria para o Amapá. Como muitos resistissem, Mão Santa pediu autorização a Nunes Martins para empregar armas não convencionais. Depois de muito hesitar, e prevalecendo sobre a opinião contrário de seus assessores, que invocaram a Convenção de Genebra, o governador deu sinal positivo ao ex-senador, que de pronto subiu numa tribuna em frente ao diário e começou a discursar: “Atentai, ó homens de imprensa que cacarejam em uníssono para fazer coro aos poderosos coligados ao PT…”

Sete horas depois, todos se renderam, alguns em estado de catatonia. Em nota, o Tribunal de Haia não confirmou nem negou haver iniciado uma investigação. 

Relembre o caso

FATO RELEVANTE: Incompetência faz The piauí Herald passar às mãos da concorrência