06ago2012 | 12h58 | Esporte

Brasil lidera medalhas na categoria choro copioso

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KLEENEX – Falando à imprensa neste domingo, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, disse, aos prantos, que está extremamente comovido com a atuação lacrimejante de nossos atletas. “Uma verdadeira potência olímpica não é medida pelo domínio num só esporte, mas pela presença em pódios de diversas modalidades”, gemeu o dirigente, apontando para um quadro em que o Brasil aparece chorando com destaque em esportes tão diversos quanto judô, natação, ginástica, atletismo e futebol feminino, dentre outras 28 categorias. “Do tiro ao florete, do salto em distância aos 50m nado livre, ninguém tem carpido como nós”, soluçou Nuzman. “Nossas glândulas lacrimais merecem reconhecimento internacional.”

O COB já entrou com um pedido junto ao COI para que a qualidade e a quantidade do choro sejam consideradas modalidades olímpicas já em 2016. Com isso, segundo contas de dirigentes brasileiros, teríamos possibilidades concretas de encostar na Coreia do Norte no quadro geral de medalhas. O pleito vem somar-se a outro, encaminhado já na semana passada, para que os juízes levem em conta a avaliação dos comentaristas de televisão, dando pontos a atletas que, segundo narradores e especialistas, “fizeram uma excelente prova e ganharam experiência para 2016”, sem excluir aqueles – quase todos – desclassificados já na primeira rodada.

O presidente da Confederação Brasileira de Natação, Coaracy Nunes, incluiu um inciso exigindo que o COI conceda ao menos uma medalha de bronze a todos os nadadores brasileiros que, segundo o narrador Luis Carlos Junior, tiverem “largado bem” em suas respectivas provas. Coaracy Nunes julga que, por esse critério, nenhum atleta da equipe de natação teria voltado para casa de mãos abanando.

“Acreditamos que se o COI se mostrar razoável e acatar nossos pleitos – dentre os quais, claro, está a inclusão do futevôlei – ultrapassaremos a China já nas próximas olimpíadas”, lamuriou-se Nuzman.

Abaixo, alguns grandes momentos da equipe olímpica brasileira:


Cielo passa raspando na semifinal dos 50m lágrimas.


Na grande final, o atleta do Flamengo não decepciona e verte quase 1 litro. Ouro chorado, emocionante.


Jade Barbosa leva ouro na difícil categoria choro com lencinho.


Diego Hypólito dizimou os adversários com seu choro carpado contra divisória.


Daniele Hypólito impressionou os árbitros com a sutileza de seus movimentos na modalidade desabafo contido.


Fabiana Murer e o choro borboleta que lhe rendeu o ouro.


Daiane dos Santos recebeu nota 10 por sua tripla perplexidade grupada.