Lula ordenou roubo de cheque do papa, insinua advogado
CAPELA SISTINA – O roubo de um cheque de 100 mil euros dos aposentos do papa Bento XVI foi cometido a mando do ex-presidente Lula, segundo acusação feita pelo advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa durante sua defesa de Roberto Jefferson no julgamento do mensalão. “Trata-se de recursos não contabilizados mobilizados para irrigar o valerioduto e garantir o apoio da base aliada”, acusou Corrêa Barbosa.
O advogado de Jefferson disse que tem indícios irrefutáveis do envolvimento do ex-presidente com o episódio. “Grampos autorizados pelo ministro Gilmar Mendes mostram reiteradas ligações de Gilberto Carvalho, o mordomo de Lula, ao mordomo Paolo Gabriele, acusado de roubar o cheque”, alegou Corrêa. “Há ainda testemunhas que viram Frei Chico [irmão do ex-presidente] sacando dinheiro na boca do caixa”.
“Lula é safo e ordenou tudo isso”, continuou o advogado. “Querem um esquema melhor do que o dinheiro abençoado da Santa Sé para abastecer o esquema do mensalão?” Roberto Jefferson, no entanto, não endossa a defesa de seu advogado. “Lula não arriscaria sujar seu nome por 100 mil euros. Se fosse pra roubar alemão, ele ia logo atrás da Angela Merkel.”
Um amigo próximo que esteve com o ex-presidente em São Bernardo do Campo disse que Lula chorou ao saber da acusação. “É uma manobra suja da mídia golpista para me indispor com meus eleitores cristãos”, teria dito Lula. “Mas vamos contornar esse episódio com a ajuda do Frei Betto e do companheiro Crivella”, afirmou, fazendo o sinal da cruz. A seguir, disse que dona Marisa já contratou um padre, um rabino, um pastor e um pai de santo para benzer sua casa.
O Bispo Edir Macedo se dispôs a ressarcir o Vaticano com dinheiro do dízimo para aliviar a barra de Lula.
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