SUCUPIRA – Minutos após criar uma nova pasta para abrigar o vice governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), a presidenta Dilma anunciou as diretrizes do programa Ministério Para Todos: "A base aliada é que nem coração de mãe do PAC, nela sempre cabe mais um", disse a mandatária, enquanto criava uma secretaria de assuntos imortais para Merval Pereira e uma pasta online para o blogueiro Romualdo Azedo.
Mostrando ter consciência aguda dos gargalos na infraestrutura que emperram o crescimento do país, Dilma resolveu tomar medidas drásticas. "Temos que atacar a raiz dos problemas, meus filhos", cravou, convicta. Em seguida, tomada por forte emoção, na certeza de protagonizava um momento histórico, anunciou o Ministério Para Pedro Bial Largar o Big Brother Brasil.
Ao final da cerimônia, depois de perceber que ainda havia aliados sem pastas e que alguns deles enfiavam salgadinhos da festa no bolso do paletó, a presidenta ficou confrangida. Pediu que fizessem fila e distribuiu senhas para sortear o ministério do Entretenimento, o ministério do Homem Sensível e o ministério da Reeleição. A assessoria do Planalto negou a criação da Secretaria Extraordinária do Nunca Antes Neste País, ligada à Abin, que seria destinada a fazer o monitoramento do ex-presidente em exercício.
Para amenizar as críticas dos jornalões, Dilma ofereceu um Ministério ainda sem nome para Barbara Heliodora.
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