FIFA exige padronização de protestos contra a Copa
ZURIQUE – Após padronizar as redes das balizas, a espessura da grama, o grito de gol e os xingamentos aos juízes, a Federação Impessoal de Futebol Automatizado, FIFA, enviou uma cartilha para ativistas e descontentes. "A partir de agora, aqueles que desejarem protestar contra a Copa também devem atender ao padrão FIFA", explicou Jérome Valcke, enquanto uniformizava os cantos das torcidas de acordo com as escalas europeias.
Em seguida, mostrou uma cartilha com o tamanho padronizado para cartazes e faixas, recomendando o uso de material reciclado. "Os cartazes devem ter 20 por 40 centímetros, e as faixas não podem ultrapassar um metro", diz o texto. Nas páginas seguintes, a entidade elencou as palavras de ordem permitidas. "As reuniões de descontentes devem obrigatoriamente ter a presença de representantes de todas as minorias da sociedade brasileira; ao mesmo tempo, não podem ultrapassar 30 pessoas", exigiu o secretário geral da entidade máxima do entretenimento.
No final, de maneira padronizada, Valcke anunciou que os cambistas, flanelinhas e vendedores ambulantes passarão por processo de pasteurização. "Todos passarão por uma homogenização industrial, auditada pela Price Waterhouse e Coopers, para ficarem parecidos com o Luciano Huck", adiantou.
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OLHO NO LANCE - "Nós vamos jogar dentro das quatro linhas do campo e da constituição, tá ok?", esbravejou o jogador Neymar, também conhecido como Milico Ney, em live hoje ao lançar suspeitas sobre o uso do sistema VAR na Copa do Mundo do Catar. "Quem garante que um hacker nao invadiu o VAR e mudou a linha de impedimento de lugar? Cada lance tem que ser impresso em papel, depois transformado em maquete, pros torcedores, e não o juiz, decidirem se foi impedimento. Vai demorar mais? Vai. Mas só assim pra ser confiável!"