SÃO PAULO – Depois de assistir ao filme Zelig, na tarde de ontem, o dublê de ministro e vice-governador da situação e da posição e vice-versa, Guilherme Afif Domingos, aproveitou a interinidade à frente do governo de São Paulo para deixar sua marca registrada: “Eu declaro inaugurado o pequeno e micro governo de São Paulo. A partir de hoje, tudo no Estado passará a ser tratado no diminutivo. Chamem-me Afifinho, o breve”, discursou, enquanto acumulava o cargo de crítico de cinema.

Motivado pelo personagem principal do filme, Afif lembrou sua capacidade camaleônica. "Quando estou no Congresso, ganho uma barbinha e um bigode. Em São Paulo, perco meu carisma e fico carequinha", disse.

Falando como governador de São Paulo, cargo que ocupa até quarta-feira, Afif anunciou a implementação de um rodízio de cargos públicos. "Assessores do governo com RG final 01 e 02 podem acumular a funções na diretoria da CET às segundas-feiras", revelou.

A seguir, durante um encontro com micro empresários, elogiou o governo de Dilma Rousseff: “O pibinho é apenas uma forma carinhosa de se referir à riqueza nacional. Somos uma povo afetivo, o diminutivo nos engrandece”. E acrescentou, cofiando o bigode: “Bem, se ninguém tem mais nenhuma perguntinha, declaro encerrada a entrevista, companheiros da imprensa’’.

Depois de assinar um convênio de cooperação entre o governo paulista e o ministério da Pequeno e Micro Empresa, Afif elogiou Afif: “Juntinhos chegaremos lá”, declarou, apertando uma mão contra a outra.

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