BC intervém para conter Bolsonaro
VELHO OESTE – Após soltar morteiros para protestar contra o barulho do gerador de um hotel na Barra da Tijuca, Jair Bolsonaro saiu de casa com o pino de uma granada na boca assim que descobriu uma infiltração na parede de sua sala. "Esses estudantes afetadinhos ainda têm muito o que aprender na hora de protestar", escreveu, com sangue, em sua portaria.
O Banco Central agiu com firmeza para conter as oscilações do deputado. "Resolvemos intervir depois que o Obama nos entregou as gravações de conversas impróprias que Bolsonaro teve com o síndico", explicou Guido Mantega. "Enviamos um suco de maracujá ao deputado", completou. Prestativo, o prefeito Eduardo Paes convidou Bolsonaro para jantar num restaurante japonês.
As medidas pareciam ter surtido efeito. Mas, no final da tarde, Bolsonaro atirou um coquetel molotov numa operadora de telefonia que não queria cancelar sua linha.
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Bolsonaro acelera privatização dos Correios para evitar mais cartas pela democracia
SALDÃO - "Essa coisa de cartinha pela Democracia pra cá, cartinha pelo Estado de Direito pra lá, isso aí só acontece porque o envio de carta tá muito barato, tá ok?", explicou o presidente Jair Bolsonaro, num evento democraticamente aberto a qualquer general de quatro estrelas, ocorrido hoje no Clube Militar em Brasília. "Então vou privatizar logo os Correios que aí o mercado joga o preço lá em cima e não vai mais ter carta."
Após Forever 21, Brasil aguarda fechamento da Forever 17
QUEIMA DE ESTOQUE - Depois do fechamento da Forever 21, das fábricas da Ford, Mercedes, Audi, Sony, Roche e dos mercados da rede Wal Mart, o Brasil aguarda agora o fechamento da holding Forever 21, que teve um prejuízo de R$ 37 bilhões em receitas do relator. O mercado acredita que o fechamento pode ocorrer no dia 2 de outubro (salvo pela XP).
Para conter a inflação, Paulo Guedes cancela novos shows de Gusttavo Lima
RODEO DRIVE - "Era isso ou intervir no preço da gasolina", lamentou o ministro Paulo Guedes, em uma sala lotada de agroempresários do sertanejo universitário. "E na gasolina não dá pra mexer porque todo presidente da Petrobras é esquerdista e contra o governo Bolsonaro", continuou Guedes, referindo-se aos 37.891 brasileiros nomeados e demitidos da presidência da estatal nas últimas duas horas.
Com rejeição de Bolsonaro subindo a 59%, Paulo Guedes já pensa em privatizá-la
