11jun2013 | 15h50 | Economia

BC intervém para conter Bolsonaro

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VELHO OESTE – Após soltar morteiros para protestar contra o barulho do gerador de um hotel na Barra da Tijuca, Jair Bolsonaro saiu de casa com o pino de uma granada na boca assim que descobriu uma infiltração na parede de sua sala. "Esses estudantes afetadinhos ainda têm muito o que aprender na hora de protestar", escreveu, com sangue, em sua portaria.

O Banco Central agiu com firmeza para conter as oscilações do deputado. "Resolvemos intervir depois que o Obama nos entregou as gravações de conversas impróprias que Bolsonaro teve com o síndico", explicou Guido Mantega. "Enviamos um suco de maracujá ao deputado", completou. Prestativo, o prefeito Eduardo Paes convidou Bolsonaro para jantar num restaurante japonês.

As medidas pareciam ter surtido efeito. Mas, no final da tarde, Bolsonaro atirou um coquetel molotov numa operadora de telefonia que não queria cancelar sua linha.

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