CIA não consegue decodificar correspondência de Djavan
LINHA DO EQUADOR – Duas unidades da CIA entraram em colapso na tarde de ontem após sucessivas tentativas de quebrar o código das correspondências eletrônicas entre Djavan e Gilberto Gil. "Logramos êxito em compreender códigos nazistas, letras do Luiz Melodia e peças do Gerald Thomas. Conseguimos encontrar sentido no que dizem Tiago Leifert e Luciana Gimenez. Num esforço sem precedentes, deciframos até mesmo colunas do Merval Pereira. Mas a conversa entre o Sr. Djavan e o Sr. Gil utiliza um aparelho linguístico sofisticado demais", revelou o espião James Michelin.
Intrigado com o que chamou de "questão de segurança nacional", o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se apressou na contratação de seis mil espiões cubanos. "Parece que há um jovem gênio em Havana que invadiu os computadores da Nasa, encontrou as usinas de enriquecimento de urânio norte-coreanas e, pasmem, decifrou os versos Açaí/ guardiã/ Zum de besouro/ um imã/ Branca é a tez da manhã", comemorou.
Animado com o aquecimento do mercado de espionagem, o governador Sérgio Cabral abriu uma licitação para empresas interessadas em bisbilhotar o Rio de Janeiro. Minutos depois, um homem misterioso realizou o IPO da empresa CIAX na Bovespa.
Procurados pelo piauí Herald, Gil e Djavan disseram estar ocupados trocando emails sobre as últimas colunas de Caetano Veloso no Globo.
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