Em seguida, Barbosa tentou beijar Carmem Lúcia. Mas a excelentíssima ministra pediu vista
SUPREMO – Onisciente e onipotente, o mártir Joaquim Barbosa absolveu o selinho dado por Emerson Sheik em um amigo. "O eminente jogador do Corinthians agiu no sentido de atenuar o juízo pré-concebido pelo conjunto de torcedores majoritariamente machistas ao aplicar ósculos em um indivíduo", sentenciou o supremo juiz.
Ciente de que, para além de seus juízos, cabe a ele dar o exemplo moral, o magnânimo juiz roubou (metaforicamente, bem entendido) um beijo de Ricardo Lewandowski: "Isso é para você aprender a nunca mais me esnobar", disse, em seguida.
Assediado para deliberar em última instância sobre questões de cunho inadiável, como o tempo, o vento e as intermitências da morte, Barbosa divulgou um papiro, escrito à mão, em que afirma não ter encontrado espaço para julgar o pedido de Marco Feliciano para censurar o vídeo abaixo produzido pelo Porta dos Fundos.
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