15out2013 | 16h52 | Brasil

PM carioca reprime biógrafos com truculência

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SPARTA – Após agredir professores, estagiários e o coral das meninas cantoras de Petrópolis, a Polícia Militar carioca reprimiu com truculência uma manifestação de biógrafos. "Fomos reprimidos por podres poderes no momento em que declamávamos, em uníssono, o primeiro capítulo de Che Guevara – Uma Biografia", lamentou Fernando Castro, que revidou atirando tomos de Saraminda e Marimbondos de Fogo no batalhão de choque.

Desiludido com a repressão policial-literária, Castro entregou os pontos e virou repórter da Ilha de Caras. "Agora sou setorista de Susana Vieira", disse, resignado. Sua trajetória será narrada na trilogia Fernando Castro: um homem, uma lenda, um mito, a ser escrita por Denilson Motta.

No final da tarde, o departamento de criptografia avançada da NSA finalmente conseguiu decodificar a coluna de Caetano Veloso publicada no último domingo no jornal O Globo: "O compositor, na verdade, voltou atrás e disse que biografias são boas e ruins, ou não", resumiu Peter Williams Thompson.

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